terça-feira, 12 de abril de 2011

Tempos de sêca


Diariamente pela prática profissional somos bombardeados com a tristeza social, com os espíritos errantes, com aqueles que voce deve aprender algo para que não ocorra contigo.
Tens a sina de querer ajudar, sentir a dor do outro, se incomodar para que não o próximo não sofra tanto.
Ser gratuito no amor pode soar mal, ser tolo, alguns desprezam, pois não se colocam no lugar de quem está sofrendo, jamais compreenderão...
No Caminho existe a necessidade de exercitar a fortaleza de espírito e se dar conta de que seu castelo está repleto de alimentos e muitos não o tem.
Não deve jamais esquecer que os tempos fartos podem passar.
Na sobrevivência da cidade grande as histórias mais tristes.
Mulheres abandonando filhos na rodoviária, brutalidades domésticas, ganância sobre idosos, corrupção em todas as esferas do serviço público, a matança dos carros, o homicida louco no colégio, tiros por briga de trânsito na frente da faculdade...
A base da pirâmide das necessidades é a sobrevivência alimentar.
O alicerce da convivência deveria ser o respeito.
Serão conceitos contraditórios?
Muitas bocas, invejas, desperdícios , guiando o tormento das infindáveis contas da sociedade de consumo.
A fome não tem tréguas, o olhar triste tem alentos , na jornada qualquer esperança será preciosa...

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