Iludindo a desilusão

Ilusão de mágicos, de artistas, de dias sem carinho, de calor escaldante sem refresco, da solidão que se afoga quando dormimos.

Todo o tempo deseja que nunca se acabem os momentos com Voce, ou que logo retornem, ou talvez seja a maior ilusão, pois é apenas mais um degrau para o dia em que tudo cessará.

Alguns etiquetam de drama seus sentimentos, uma comédia tola tanta paixão, o oculto merece atenção, cultivar a sensibilidade de não perturbar- se com o sofrimento alheio, afogar a empatia e assim a grandiosidade das estátuas será a glória.

Como imitar o oceano e diluir tanta frieza?

De onde vem as palavras, será a dor?

Poderia ser um avião, um drone, algo que saia do chão e veja tudo pequenino, quanto mais rápido mais seguro, regras imutáveis que levam ao céu ou conduzem ao chão, tudo pode ser desde que hajam milhões em jogo, sorriso nos lábios e uma passagem sem fim para dias melhores, momentos mais doces, um beijo que não pode se esquecer...

Tempo cicatrizante

Por muito tempo não pensou sobre a imensidão dos dias,
 o seu próprio sentido o que fazer com todo este ar e o sol e chuva.

A primeira rosa do novo jardim.
Um símbolo, uma metáfora, apenas uma flor que embeleza os dias,
a vida é o ciclo
e no Caminho o cultivar é uma  lição.

Sempre em frente

Não existe o que se arrepender, as palavras depois de proferidas não voltam, interpretamos a realidade a partir de nossas experiências, não conseguimos agradar, empatia possui dois sentidos, a frustração de sentir- se só quando se dedicou a fazer florescer uma flor única, o que pode fazer para cicatrizar esta ferida, a agonia educa e todos os dias são lindos e não temos tempo a perder.

Talvez uma sofreguidão com as palavras alivie, o mar de sentimentos pode ser a fortaleza para ter a certeza de que tudo tem um sentido, o amor  nunca será em vão, os dias se sucedem e não há nada de novo sob o sol.

Somos mesquinhos, únicos, originais, mais um entre bilhões, queremos ser merecedores de todos os benefícios, roubar os milagres e entregá-los a quem amamos, no Caminho do guerreiro o olhar deve ser o da montanha e os mares nos engolirão no dia da glória.

Despedida ou reconciliação, nunca mais seremos os mesmos, cada lágrima nos torna mais fortes quando da dor aprendemos algo, o que importa é a paz de espírito e a certeza de que fizemos o melhor que conseguimos.

A Voce os votos de que seja muito feliz e encontre o que julga merecer.

Exercício do aprendizado

No Caminho com a contínua aproximação do dia da glória a sensação de que não há tempo a perder é afiada .
O exercer o que aprendeu com Voce pode gerar dor em quem lhe ensinou.

O que nos dá significância e identidade?

O silêncio como desdém, afastamento, sabe- se qual processo que ocorre em nossas entranhas para fazermos o que fazemos, a não ser que ruge como os trovões olímpicos a dor do afastamento e das noites insones.

Será uma música para Gregos e Troianos, um lamento ou comemoração de amores e amores e a guitarra se cala.
A noite fria aconchega os sonhos.

Minima empatia

Controlar o desejo de mais e mais.
Sempre estaremos sós.
A empatia é perceber  como o outro se sente. Algum milagre de buscar acariciar a alma de alguém.
 A dor, sua alegria, o bem viver,  a angustia.
O que podemos fazer por Voce?
A busca interna de sermos compreendidos, amados, alguém se importa conosco.
Como é difícil.
A montanha permanece.
As nuvens cobrem,   o ar torna- se rarefeito, o frio e a secura tomam o ambiente .
Estradas  circundam, a mineração a desgasta, a montanha é eterna enquanto vivermos .
As alturas são  fonte  dos sonhos duradouros, o que escorre por ela  descerá.
No Caminho estudando como Romper a Fortaleza e Chegar a Iluminação.

Libertando o pássaro

A felicidade são gostos diversos de dias  não rotineiros.
Voce sempre estará comigo.
No Caminho não perdendo a paz de espírito e sobrevivendo as angustias.
Tango e Billie Holiday, onde encontro  o que nunca deveria terminar?
Dentro de si, a transformação que Voce causou e a imensidão dos dias em memórias.
Pode ser a pedido ou ambição  de produzir poesia, aquela necessidade de esculpir os sentimentos, fazer- se alguém digno de tocar-lhe o coração, evocar saudade e insatisfação de não estar próximo.
O museu a céu aberto, a beleza que surge de fora mas necessita de carinho para brilhar, vinho .
Os ventos permanecem a beira do rio.