No Caminho e os dias que nunca são rotineiros.
Vem da sabedoria profunda, das ondas gravitacionais, de alguma sensação mística que já sabíamos que tudo está em movimento.
Não existe um dia igual ao outro, os momentos são únicos, a retórica pode ser selvagem como Gengis Khan e a fúria de salgar os inimigos e seus descendentes, ou apenas um olhar expressando saudade.
Parte- se de que enxergamos o Universo á nossa disposição.
Mesmo a tempestade arrasando vidas, os que sobrevivem são a fonte do poder. Todos os lugares são como o templo onde existe a rotina para a disciplina da mente e do corpo.
O desapego ao mundano, afastar - se da materialidade, pagar os impostos, o descobrimento de algum outro princípio e valor que ultrapasse o desejo ardente e insaciável.
Passam os dias na cidade de Curitiba, 25 a 28 º e durante grande parte do dia, o trânsito, alguns pensamentos sobre o amor, a comparação com quem tem mais e menos dinheiro que Voce, o trabalho árduo, prazeroso, fugaz, e os dias transcorrem .
A chuva torrencial despenca sobre a cidade. O amor está como as inundações que invadem as terras secas e despreparadas para a enchente.
Os pássaros estão deliciando- se com os caquis que caem da árvore com mais de 30 anos que escapou do corte e sobreviveu as necessidades da limpeza e do progresso.
Talvez faça sentido para Voce que nos preocupamos em saber de sua família, das suas dores, das doenças que nunca acabam e todas as frustrações e gritos aprisionados e a fortaleza vem á noite e por algum milagre ecoa um suspiro de alívio...