sábado, 15 de outubro de 2016

O mar e o espírito



No Caminho e as lágrimas, a dor,
As palavras em cachoeira, será Tarântula de Bob Dylan a arte da  arte?
Pode- se sentir como um dia após o outro, todos estaremos mortos no futuro, cada intervalo é uma satisfação quando Voce tem o poder de desfrutar com saúde e prosperidade, a luta é diuturna, as relações devem ser de afeto, o desapego é uma solução.
Tentamos ser boas pessoas.
Voce pode ser filho, ex- marido, ex - namorado, professor, advogado, auxiliar os que nos pedem ajuda, buscar as palavras bom, bem, alegria, ótimo, maravilha.E como castelos na areia, o mar dissolve tudo.
Quando precisa fazer o que é terrível,  como lidar com o carinho, a ternura, a contradição?
Enfrentar a si mesmo, passar pelos dias, ser responsável pelo que faz,
Superar o chicote das palavras oriundas da humanidade implacável,  um alívio a imensidão do horizonte cinzento, um pássaro laranja pousa na ponta dos dedos, respirar...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Maravilhosa sensação





Da necessidade de expandir, voar, sentir-se no fluir do Infinito.
No Caminho e os exames médicos, os amores em movimento, a vida explodindo dentro do espirito, o corpo envelhecendo e a glória de ter sobrevivido a si mesmo novamente.
Os prédios são destruídos , a memória se engana e as lágrimas de tristeza e alegria são salgadas.
Desejar amor para reiniciar cada segundo é uma flecha em seu coração e fonte de eternidade.
Os momentos, o conjunto da obra, o fim idêntico de todos os que vivem, Voce está aqui.
Sem ansiedade, nenhuma dívida , a transformação de nós mesmos, a consciência da noite tranquila, do gosto do amor, a paz.
Não fazer é fazer.

''Sofrimento, sequela de um choque moral imposto, aspira mudar de forma,
esperamos que ele se volatilize fazendo projetos, solicitando indícios, desejamos que ele passe por suas incontáveis metarmofoses, pois isso exige menos coragem do que guardar nosso sofrimento aberto, parece tão duro, tão estreito, tão frio, esse leito em que nos deitamos com nossa dor!"

Marcel Proust.
Albertina desaparecida.