terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Um jazz mental

                       Humano,demasiadamente humano, de Nietzsche, foi impresso primeiramente em 1878 e  dedicado a Voltaire, falecido em 1778 no dia 30 de maio. 
Na ocasião do lançamento  da obra do pensador alemão, o filósofo francês é saudado por Nietzsche como um dos grandes libertadores do espírito humano. Apresenta suas reflexões filiando- se ao propósito de colaborar para a libertação da humanidade. Dentro de uma perspectiva ousada, Um por dia está atado a esta linha de pensamento.
                      Friedrich Nietzsche  em seu Prólogo do citado  Humano , demasiadamente humano diz- se surpreendido com a alegação de seus críticos que todos os seus livros  tem um incitamento constante e sempre notado a inversão das valorações habituais e dos hábitos arraigados.
                         Destaca que o leitor emerge de sua leitura com reticência e desconfiança frente a moral, e que pode estar sendo encorajado a fazer- se defensor das piores coisas. 
Define que suas idéias são uma escola de suspeita, desprezo , coragem , ousadia, e sem dúvida uma diferença de olhar. O mundo da crítica  é discípula de Nietzsche?
                     Não acreditar no que é dito diariamente no noticiário político, ler o pt.org.br, meditar sobre foco e persistência, será possível uma única conclusão em uma realidade tão diversa e cruel?
             Nietzsche cita Descartes onde apresenta que '' durante um certo tempo examinei as diferentes ocupações a que os homens se entregam nesta vida e procurei escolher a melhor dentre elas. Nada me parecia melhor do que me ater firmemente ao meu propósito de empregar todo o meu prazo de vida em cultivar minha razão e buscar a trilha da verdade. Então minha alma se encheu de tamanha alegria que nada mais poderia incomodá-la.''
               Alexander Stillwell  em seu Manual para as forças de elite conclui que a aquisição de habilidades  está ligado ao desenvolvimento do senso de direção e objetivo, e assim será fortalecido a energia e o propósito em suas ações, e os pensamentos enfraquecedores serão afastados e apagados de seu destino.
                   A direção e o sentido é a libertação do corpo e do espírito para  a alegria e o prazer? Ir para o céu? Descobrir alguma direção? Perguntar eternamente? O pensar livremente flui prazerosamente ouvindo jazz.
                   O jazz de Lee Morgan, pano de fundo das reflexões pós carnavelescas, é  música inspiradora dos anos 80, de um artista morto no  dia 19 de fevereiro de 1972, aos 33 anos por sua mulher, depois de se apresentar em um clube de jazz de Nova York.
                         

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Carnaval

O feriado do Carnaval tem muitas formas de abordagem.
Apresenta o Aurélio que vem do italiano carnavale, período das festas profanas medievais, onde os cultos aos deuses antigos levavam a manifestações de alegria desabrida , pela eliminação da repressão e da censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Depois do Carnaval , o jejum.
Descanso para alguns, momento de grande trabalho para outros , de alegria intensa , de fuga para bem longe da festa também, enfim , o feriado das multidões dançantes , embasbacadas , consumidoras de alcool , alegres, sensualizadas, trio eletrificadas.
Observando a realidade de que nunca a humanidade desfrutou de tanta ciência e tecnologia, e ao mesmo tempo a religiosidade cada vez mais determina as grandes linhas de conflito, vide Estadunidenses versus Afeganistão e Iraque, o Carnaval é um momento desafiador. Na realidade imediata uma ferida no pé o impede de pensar nas multidões famintas da África. Como vai sair no Bloco?
Existe a dicotomia alegria x tristeza para os que não são dançarinos, alegres fantasiados, ou batedores de palma , ouvintes de axé?
A festa da liberdade , grande conquista. Nas cidades antigas o homem não tinha a noção de liberdade como a que vivenciamos . No período militar também existia Carnaval. Existirá Carnaval na Venezuela? Podemos nos fantasiar de Maomé? Reflexão carnavalesca no Brasil do palanque 24 horas por dia pelos pobres...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Trovões e chuvas infinitas

Na beira do rio em Gaspar, terra que foi assolada por enchentes. Muitas pessoas traumatizadas com os acontecimentos.
 O mundo já está em processo de mudanças. As enchentes e as chuvas são parte de nossa existência. A força demonstrada pelos habitantes dos atingidos pelas enchentes demonstra que, se não há como evitar, tem - se de fazer o melhor que podemos.
 Não apenas o possível, mas o melhor.