sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Carnaval

O feriado do Carnaval tem muitas formas de abordagem.
Apresenta o Aurélio que vem do italiano carnavale, período das festas profanas medievais, onde os cultos aos deuses antigos levavam a manifestações de alegria desabrida , pela eliminação da repressão e da censura, pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Depois do Carnaval , o jejum.
Descanso para alguns, momento de grande trabalho para outros , de alegria intensa , de fuga para bem longe da festa também, enfim , o feriado das multidões dançantes , embasbacadas , consumidoras de alcool , alegres, sensualizadas, trio eletrificadas.
Observando a realidade de que nunca a humanidade desfrutou de tanta ciência e tecnologia, e ao mesmo tempo a religiosidade cada vez mais determina as grandes linhas de conflito, vide Estadunidenses versus Afeganistão e Iraque, o Carnaval é um momento desafiador. Na realidade imediata uma ferida no pé o impede de pensar nas multidões famintas da África. Como vai sair no Bloco?
Existe a dicotomia alegria x tristeza para os que não são dançarinos, alegres fantasiados, ou batedores de palma , ouvintes de axé?
A festa da liberdade , grande conquista. Nas cidades antigas o homem não tinha a noção de liberdade como a que vivenciamos . No período militar também existia Carnaval. Existirá Carnaval na Venezuela? Podemos nos fantasiar de Maomé? Reflexão carnavalesca no Brasil do palanque 24 horas por dia pelos pobres...

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