quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Ar da montanha


No Caminho evocamos a conquista  da montanha.
Precisamos nos manter íntegros apesar dos amores insatisfeitos.
Carregamos durante a jornada as conclusões sobre a impermanência e sobre tudo que passou.
Olhando depois da árdua caminhada, obtemos a visão da vitória sobre si mesma e sentimos a delícia de ter objetivos .
Não existe dor, prazer, insatisfação, saudade.
 O olhar repleto de luz , o cosmos em si, todo egoismo dissolvido na certeza  de sermos poeira na multidão vaidosa.
Percebendo o tempo que resta até o destino inescapável, percebe que deve dedicar- se a beleza , ao amor e a servir.
A meditação de um dia lindo e da madrugada intensa refrescam todas as sensações maravilhosas a flor da mente.
Muitas surpresas agradáveis existem quando nos permitimos sentir a leveza dos dias.
Na observação do cotidiano temos de lidar com os encontros e desencontros de uma sociedade riquíssima, desigual e despudorada.
A medida  que nos impõem é ser feliz,  não ter vergonha de constatar que estamos todos para conseguir o máximo de dinheiro tentando aproveitar os prazeres e buscar a longevidade com a gula do que pode se usufruir da tecnologia.
Não existe disfarce no desembainhar da espada.
O silêncio da noite e o exercício da pacificação da mente na arte das mãos vazias desfaz a ansiedade.
A solidão fortalece o olhar na cordilheira.
Os votos é que Voce consiga ser muito feliz.

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