domingo, 12 de maio de 2013

Fala Ronin


                   O que se passa na mente quando esta é a ferramenta de libertação do cotidiano que deve sempre ser maravilhoso, feliz, repleto de satisfações e o que existe realmente são contas e um desejo insatisfeito?
                    Na imaginação portando a espada, endurecendo o corpo e o espírito, ultrapassando o amor que enxerga ser fruto de ilusão própria.
                  Sem senhores, por escolha nosso giri, jamais reclamar, lamentar, exultar com vitórias, ser como a água que se precipita , explode nas pedras, continua no seu leito se não destruirmos tudo.
                   O que gera esta energia vital? Não invocar, ser contraditória, silêncio absoluto, gritos que devem ecoar através das multidões, destemor dos assaltantes e estupradores, a impunidade como o modelo da perversão do Brasil sem miséria. O eterno inacabado, as mães que recebem presentes e direitos de visita, a agonia do silêncio que sabe imerecido.            
                As trajetórias da vida podem gerar filmes, documentários, alguma lembrança fugaz por algum ruído ou odor da cidade, a ansiedade de que trocaria todas as riquezas pelo teu abraço. Devemos prosseguir nossa jornada pela necessidade de lutar.
          São os caminhos desconhecidos, aqueles em que os comuns trafegam, onde está o tecido da humanidade em seus bilhões  de seres humanos que precisam comer,fornicar, dormir, respirar...
               Através destes momentos  precisa invocar a liberdade de amar, onde a prisão é a falta de carinho e atenção e os dias prosseguem...
               Todo o brilho após a névoa partir, a temperatura tornar-se agradável, conseguir esquecer de Voce e mergulhar no torvelinho que nos levará a glória, aquilo que é único, só seu, o fim.

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