sábado, 22 de setembro de 2012
Constatação noturna
Para escrever se investe de alguma coragem, um exercício de formular imagens, a vontade de trazer alívio ao espírito vulcânico, sedento de mais e mais, contido pelos limites que se impôs.
No Caminho os longos silêncios e fugir da televisão, da solidão, enxergar a si mesma, encantar Voce que está aqui.
Em algum ponto do Universo o ruido profundo acalma as pessoas inquietas pelo amor incontido.
Cada minuto que passamos sós é um desafio íntimo.
A mente deseja Voce em companhia constante e cada pessoa tem sua galáxia para orbitar.
Escrever é como furar o dedo para escorrer sangue baixando a pressão.
Será um rock a letra que desejo dedicar ao egoismo de querer alguem para conversar...
Existe uma revolta a ser contida, acordes que algum dia originarão uma linda coreografia?
Nada mudará agora, a noite flui em sua maravilha perversa e o olhar perdido na janela .
Os ruidos sem diálogo invocam o Vazio.
O refrão clama por sangue e lágrimas, alegria e vôo além dos limites?
A leveza e a ternura embalam este disfarce de implacável .
A busca é sempre defender- se da crueldade quando temos a mansidão em nosso cerne.
Voar como uma águia em direção aos penhascos
Ser livre como algum dia foram os cavalos selvagens
Esta letra precisa de muitas tempestades para cantar.
Voce dá sentido a Um por dia.
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Fernando Antonio Rego de Azeredo,
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