
As imagens da devastação no Japão entristecem e ao mesmo tempo nos sensibilizam mais com os nossos próximos em Morretes, Antonina e Paranaguá?
Um arquipélago habitado por mais de 120 milhões de pessoas, com histórico de furacões, terremotos e tsunamis.
Usinas nucleares, trens bala, o povo mais preparado do mundo para desgraças naturais.
No intuito de aprender sempre, tirarmos alguma lição de tantas carros afundados e casas destruídas, ajuda a constatação de quão insignificantes somos na medida de tempo da natureza?
As desgraças nos desenvolvem em valores?
Temos de beber tanto, festar e ficarmos felizes todas as noites, discursarmos que a diversão e a festa como o que é mais importante?
Serão os milhares de carros e prédios e a lista de bilionários de alguma serventia quando o sol decidir arder, a terra esquentar e a fome for algo tão contagioso quanto a obesidade dos shoppings?
A percepção da importância de um copo dágua e de qualquer teto que lhe dê abrigo das intempéries a fará mais forte e segura.
Ensine aos seus.
O que realmente precisamos é muito pouco para viver.
Vivemos imersos na ilusão.
Todo tempo é vida e cada segundo é único.
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