São lancinantes as decepções de amor.
Surgem as histórias pela colagem de todos os desabafos em que somos honrados no Caminho.
As falas que buscam compartilhar a dor, talvez o bálsamo do alívio ao ouvir a própria voz como vítima de outro, mas no fundo somos mártires do amor por nós mesmos...
O sentimento embriagante, que nos faz adolescentes em qualquer idade, que desperta o que existe de melhor na sensação de estar vivo.
Esta é a sensação que desejo que Voce compartilhe.
No entanto somos brindados com estas histórias...
Ele sabia tudo a respeito dela.
Conhecia sua família, eram seus parentes , alguns tinham seus sentimentos descritos como o segundo pai, a segunda mãe.
A conheceu entre insuspeitos.
Uma festa da família.
Um ambiente onde o respeito imperava.O bom tratamento, a compreensão.
Apaixonou- se perdidamente, encantou- se.
Explicou seus limites, suas dores, tudo que tinha a oferecer, os cuidados que aquela convivência exigiriam.
Uniram- se, ele compartilhou seu patrimônio, suas contas, o cartão de crédito.
Entre quatro paredes descobre- se frágil perante a fera insensível, que o humilhava continuamente.
O amor o fez suportar calado durante muito tempo.
As exigências subiam, os maus tratos aumentavam, acabou expulso da casa.
Passou a ser desprezado, humilhado, ofendido.
Diz até hoje que a ama, gosta, gostava, não deve gostar mais é a instrução que recebe.
Descobre que foi enganado em seus sentimentos, que tudo não passou de uma forma de levar seu patrimônio, vê agora uma pessoa maquiavélica que tentou interná-lo, quase o induziu ao suicídio.
Está sem casa, repleto de dívidas, despojado de seus bens, ameaçado a ter de pagar uma indenização.
Acreditou no amor e foi barbaramente enganado.
Ainda bem que não foi com Voce.
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