domingo, 3 de outubro de 2010

O Brasil livre e a eleição 2010

O brasileiro como centro do planeta, do maior do mundo, de todas as contradições da festa da liberdade de escolha , do destino a ser traçado, das modificações da realidade , da esperança de que somos construídos e erigido como redenção diante da natureza predatória dos próprios brasileiros.
A democracia como o sistema da liberdade, da busca de oportunidades, da dignidade da pessoa humana, da honestidade, da probidade.
Queremos todos acabar com a miséria e as desigualdades e pedem segurança pública, saúde e educação.
Conceituar, colocar metas, mudar a natureza de nossos desejos e ganâncias, modificarmos valores?
Para quantos fazem sentido os preceitos constitucionais a serem consolidados, o Estado de Direito, a função social da propriedade, o desenvolvimento sustentável?
Os candidatos e suas fichas limpas, sujas, os milhões gastos de origens e doações que nunca são claras, pouca esperança de qualquer anticorrupção e a dolorosa continuidade do analfabetismo, das queimadas, da falta de agua tratada e esgoto, dos hospitais em greve, do desumano judiciário.
Existe a vitória do seguir mudando...
Milhares de pessoas carregando bandeiras, debates na televisão, discussões nas mesas das famílias, blogs na internet, correntes, influências de todas as formas, críticas, disparates, corrupção, acusações, complacência geral, tudo acaba bem, morrem os que discordam atrás das intenções de melhoria contínua a que estamos submetidos.
Melhor a festa da democracia em sua contínua luta com os ladrões e falsários , com as contradições e sempre a esperança .
Sua resposta deve vir de dentro.

Quem desperta em si as forças criadoras da vida realiza sua íntima essência.
Tao Te ching canto 35

Os homens podem ver seus semelhantes praticamente como veria animais de uma outra espécie.
Assim cada homem pode tomar presa do mais fraco ou ceder a sua ao mais forte sem considerar estas rapinas senão como acontecimentos naturais, sem o menor traço de insolência ou despeito, e sem outra paixão senão a dor ou a alegria de um bom ou mau sucesso.
Extraído de Jean Jacques Rousseau
Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens

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