sábado, 18 de setembro de 2010

Encontro difícil

Uma flor pode ser motivo de Um por dia no caminho que dura enquanto estivermos vivos?
Será que escrever o que se gerou na alma provoca alívio na tensão do viver, na pulsão de sair correndo na noite fria, de buscar algo ou alguém pela noite afora, de evitar ser um lobo guará, que está em extinção?
E a insatisfação é constante.
O desejo que durasse eternamente aqueles momentos provoca grande angústia.
O pensar na pessoa involuntariamente , ou não, gera desejo, paixão, vontade que chegue logo aquele momento de ve-lo de novo...
Uma pergunta se faz sobre a necessidade de transmitir ou se pode escrever para si mesmo, e se isto projeta algo?
Admite- se o prazer pelo prazer?
Pode- se gozar, gostar, amar, simplesmente por que é bom?
As perguntas sociais, a disputa sobre o que somos, a dicotomia entre o biológico e o que é oriundo de nossa matriz social, a civilização judaico cristã, o cosmopolitismo, a escravidão que devemos a Deus...

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