segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Ode a Ubirajara Gomes de Azeredo


 No Caminho e a saudade de meu pai.

Honra aquele que me deu de comer, me vestiu , ensinou o que podia e estimulou sempre a ser livre. 

Foi para o orfanato com mãe viva, buscou sua independência no Rio de Janeiro  e suportou passar pelo sufoco de ser curitibano em terras de 40º, casou- se , trouxe sua mulher e criou três filhos. 

Seis anos que o pai foi embora.

De que serve este  mundo digital se não para honrar e lembrar daqueles que amamos? 

Gritar a saudade, em respeito a sua memória conter a raiva e a desordem que incendeiam e congelam este espírito .

Deste abismo o que explode é uma oferta do que melhor consigo para Voce.

Ofereço o amor .

O sagrado e o profano meu pai , permeiam seu filho.

O amor é a fonte de toda a energia. 

O amor oferecido em todas as atitudes e comportamentos e propósitos. 

O sorriso, os olhos profundos, a vontade de fazer o certo.

O surgimento da vida é um ato biológico mas implica em amor quando tratamos de humanos.

O desamor é anomalia. 

A luta da vida implica em respeito aquele a ser conquistado.

Superar a rejeição, agradecer a oportunidade, descobrir- se impossibilitada, conseguir estimular- se com as perdas.

A fúria e o caos , o obscuro, a violência e as trevas em luta eterna como deuses e titãs. 

Que seja a fortaleza a lembrança de bons momentos.

Lágrimas, todo beijo e suspiro sempre vale  a pena.

O que aprendi com meu pai me trouxe aqui para falar a Voce: ame e ame- se muito!


Um comentário:

Aryne disse...
Este comentário foi removido pelo autor.