No Caminho e a saudade de meu pai.
Honra aquele que me deu de comer, me vestiu , ensinou o que podia e estimulou sempre a ser livre.
Foi para o orfanato com mãe viva, buscou sua independência no Rio de Janeiro e suportou passar pelo sufoco de ser curitibano em terras de 40º, casou- se , trouxe sua mulher e criou três filhos.
Seis anos que o pai foi embora.
De que serve este mundo digital se não para honrar e lembrar daqueles que amamos?
Gritar a saudade, em respeito a sua memória conter a raiva e a desordem que incendeiam e congelam este espírito .
Deste abismo o que explode é uma oferta do que melhor consigo para Voce.
Ofereço o amor .
O sagrado e o profano meu pai , permeiam seu filho.
O amor é a fonte de toda a energia.
O amor oferecido em todas as atitudes e comportamentos e propósitos.
O sorriso, os olhos profundos, a vontade de fazer o certo.
O surgimento da vida é um ato biológico mas implica em amor quando tratamos de humanos.
O desamor é anomalia.
A luta da vida implica em respeito aquele a ser conquistado.
Superar a rejeição, agradecer a oportunidade, descobrir- se impossibilitada, conseguir estimular- se com as perdas.
A fúria e o caos , o obscuro, a violência e as trevas em luta eterna como deuses e titãs.
Que seja a fortaleza a lembrança de bons momentos.
Lágrimas, todo beijo e suspiro sempre vale a pena.
O que aprendi com meu pai me trouxe aqui para falar a Voce: ame e ame- se muito!
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