segunda-feira, 29 de abril de 2019

Autoconhecimento sem piedade


No Caminho e o reconhecer- se.
Mire- se em mares revoltos, vendavais destruidores, silêncios após funerais, o orgasmo pleno, o doce inimaginável e poderá vislumbrar o que ocorre neste espírito errante.
Todos os espelhos aparecem nas madrugadas insones, nas fraturas do espírito, no grito mudo de uma dor inexplicável e sem remédio.
Cansar o corpo e preencher toda civilidade pelo esforço de não pensar sobre si mesmo e seus erros, pecados, infidelidades, vaidades, gula e uma infinita energia incontrolável de amor a vida e a Voce!
Queria ser diferente, queria ser como Voce desejava, queria ser como quero ser e estas contas se pagam com sangue, sorrisos e o tempo se vai...
A culpa, o entendimento de que somos imperfeitos, vis, mesquinhos e como suportar- se?
O que pode oferecer de mais precioso? 
A lealdade, a fidelidade, a confiança, a integridade, o ser pleno absoluto inarredável...
Quando não pode oferecer este sacrifício, esta gema  resplandecente, esta total entrega de todo seu espírito, o que restará?
Andando pela cidade como um corpo sem destino, a urbanidade cansativa, o esgotamento das relações, talvez o Vazio de Miyamoto, o corte da espada, uma nova montanha a galgar, cada dia segue- se com os horizontes e o aqui e agora...


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