terça-feira, 27 de outubro de 2015

Tributo a Montaigne

Para Voce as flores.
Todas as perguntas são gritos na noite e na busca de sentido.
Será a luz prevista pelos tibetanos, mensagem do  Evangelho, o que dizem nossas mães?
O esforço da melhor gramática, any bad english,  a retórica, as ações, o gosto de sangue, a fúria, o amor ilimitado, o despudor, a vontade de monge, uma contradição que nos move...
Entre a música da noite, a escravidão urbana, as frases que machucam, e por que o mundo não nos pertence a nosso modo com todos  estes desejos incontroláveis e insaciáveis?
A chuva e os pássaros cantando ,  a maravilha de seus suspiros , o beijo apaixonado, poderá ser início de alguma música e não há tristeza, apenas o desfrute.
Um pouco de Alexandre, o toque dos senhores   vai além da liberdade?
Por que desafiar, o que almejas tanto?
Sobreviver na selva urbana e dar conta de edifícios a beira do mar e guloseimas magníficas e por que não estás satisfeita?
Podemos ter empatia com os pobres, os desvalidos, aqueles tocados em tudo pela autoridade dada ao demônio, o que responderia Jó depois de tanta prosperidade?
O inventário dos anos , uma energia na alma que não corresponde ao corpo e todo o desejo escorre pelos dedos enquanto enviamos isto a Voce.
Somos como a água  fervendo no braseiro que deve ser alimentado com a lenha continuamente.

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