sexta-feira, 7 de março de 2014

Ardor rotineiro



No Caminho   uma trilha onde faltará água e devemos sobreviver. 
Voce  musa  em meio a árvores e  ar puro.
Nós que possuimos a graça ou  maldição de sermos pulsantes, adoradores da intensidade, do beijo na boca, da onda sob os pés, o ar nos esticando o rosto, força extraída de momentos a serem esquecidos, a alegria solar.
Enevoado, chuvoso, ensolarado, estamos consumindo o ar, a energia irá se esgotar de toda forma, apenas tenho certeza que estou ardendo de desejo e a qualquer hora tudo cessará.
A chuva cobre a cidade, Voce esta tensa  e inúmeras tarefas desgastam a vida na urbanidade capitalista meritocrática despótica guerreira violenta apaixonada cotidiana. 
Ouvindo que espécie de música, pode ouvir seus próprios pensamentos, onde eles a levam, está aqui agora e por quanto tempo nos esperaremos?
 Será melodia, escultura, podem as palavras encadeadas ser a arte que desejo oferecer como a fruta mais deliciosa, o alimento que só te fará bem, alguma cura que precises, um sorriso talvez...

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