Toda a história do pensamento
político pode ser considerado como uma longa , ininterrupta e apaixonada
discussão sobre os vários modos de limitar o poder.[1]
A liberdade , a legitimidade e o risco do niilismo, com o descrédito permeando a
sociedade, faz com que a lógica da luta
constante e diuturna seja cada vez mais atual.
Como
lidar com a corrupção sem fronteiras, com a violência urbana desmedida, o medo
que invade todas as esferas dos relacionamentos?
A conclusão é de que sempre
foi assim e a teorização política é a válvula de escape de uma sociedade
hipócrita e absurdamente inconsequente?
As
teorias morais e políticas contemporâneas são derivadas dos ideais da revolução
francesa , aqui delimitados como Igualdade, Liberdade, Fraternidade. E segundo Smith[2]
todas as teorias morais e políticas
contemporâneas baseiam – se na igualdade entre as pessoas. Elas não usam
valores elementares conflitantes como alicerce, tais como liberdade versus a
igualdade.
Apresenta
– se como ideário apriorístico na
filosofia moral e política contemporânea que toda pessoa tem igual valor moral
intrínseco.[3]
Todos os seres humanos tem direitos. Este é o pressuposto de uma sociedade
igualitária, cujos partícipes respeitam- se, tratam- se como iguais e não negam
liberdades ou oportunidades iguais uns aos outros.
A
democracia é baseada na noção de direitos como ponto central ao pensamento
moral e político nas sociedades liberais e democráticas.
Os direitos
humanos e a sua defesa é o
argumento fundante nos discursos de
todas as matizes ideológicas
do espectro
político. Do discurso a ação é o desafio !
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