Todos que amam a Poesia e Curitiba e o Mundo gostamos de Paulo Leminski.
Talvez a força de seu nome, a inspiração do karate, a poesia como bem da liberdade de poder utilizar as palavras como libertação, insanidade, revolução.
No Caminho e os sentimentos.
A estação mudou, a saudade aperta, cada kata exige mais esforço do corpo que se corrompe na selva urbana.
Incomodados ficamos quando compramos um bem valioso e em vinte minutos não está mais como era.
Achar culpados ,ressarcir o dano, odiar quem nos causa dor, a frustração imensa, exaustos com sentimentos provindos da materialidade, da seguradora, das latas amassadas em acidentes de trânsito.
Em alguns dias, por vezes em rápidos instantes, percorremos a trajetória da alegria planejada e intensa, repleta de expectativa maravilhosa e num derrapar, o ruído das quebras e o cheiro de queimado e um gosto de lama explode penetrando nos poros.
A carne intata é o que importa quando o que se destroi é a matéria inanimada, valem os dedos sempre, nenhum anel pode valer tristeza além de um ventinho que chateia...
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