sábado, 28 de agosto de 2010

A dor alheia



Na enorme teia da vida a dor alheia perturba o espírito.
Nenhuma palavra afagará o coração insensível.
A sobrevivência como Estratégia.
O alívio pode ser enviado do que não é conhecido, não tem nome, mas é tudo e realiza tudo.
Evita- se falar, meditar , ouvir- se , mas ocorre.
Alguém querido faleceu.
No Caminho a morte está sempre ao seu lado.
Mas quando a sentes próxima, quando doí no coração, lembrarás fortemente .
O frio surge no dia quente, o enrijecer e o frio atentam para nossa finitude.
Precisamos de consolo.
Carinho, atenção, chorar junto, confortar a alma amada.
As cerimônias fúnebres clamam pelo silêncio.
Feliz será quem não provocar lágrimas nos outros?
Palavras bíblicas, suspiros , um vazio repleto de lembranças...
Devemos amar os que estão vivos.
O tempo fluir, as memórias a serem administradas.
Cada resolução segue uma forma.
Respeitar os tempos da vida, o passar do inverno , a primavera de qualquer forma virá...
O importante é manter- se saudável.
Somos a poeira do Universo infinito...

Quem prende seu coração a algo,está preso.
Quem deseja possuir tesouros
é um pobre possesso.
Quem vive satisfeito, é feliz com os satisfeitos.
Quem respeita seus limites não corre perigo.
Isto gera verdadeira serenidade.
De dentro vem o que por fora se revela.

Tao Te Ching




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