sábado, 17 de julho de 2010

Ciclo das eleições


Começou após a Copa o ciclo, ou circo, das eleições.
Aprendemos que o poder legislativo é indissociável do regime democrático e se legitima pela Constituição.

Os integrantes do legislativo devem fiscalizar os atos dos integrantes do poder Executivo visando a aplicação dos recursos em prol da população.

Os recursos, o dinheiro é amealhado pelos governantes através dos impostos.

Os governantes são os que gastam os valores dos impostos.
O que eles vão fazer ou fazem são sempre custeados pela população.
Esta mecânica parece completamente esquecida quando ouvimos e lemos e sabemos dos detentores do poder ou os que requerem aumentos quando são funcionários do Governo.
Esta sim é uma herança dos governos.
Quem paga esta conta?
O exemplo gritante é a alardeada Copa do Mundo 2014 no Brasil.
Em Curitiba um estádio a ser pago, financiado ou seja lá o que for como forma de aparecer o dinheiro, por uma empresa de energia do governo...
E hospital e escolas e segurança pública?

Estamos a decidir diariamente nossas vidas.
Contas a pagar, sobrevivência, desejos, aspirações, sonhos...
Somos bombardeados pelo que deveria ser, o que acontece com quem está na internet, nos diários, nas televisões...
O ruído da sociedade consumerista é quase inescapável.
A eleição está nas ruas e cria- se a notícia de que devemos escolher estas pessoas para que sejam as governantes do país.
E quando eleitas o que elas fazem de alguma forma é responsabilidade de quem as elegeu.
Este é o sistema representativo.
Como raciocinar com a sensação de alienação?
Com a sensação que não faz diferença alguma em quem voce vai votar?
A lógica da Ditadura versus a Liberdade está presente sempre.
Quem é o que na atual eleição?
Ensina Kildare Gonçalves Carvalho que ao longo da história da América Latina as práticas políticas são relacionadas a centralização política a concentração de poderes e ligado a problemas econômicos.
As opções políticas devem ser ligadas a práticas, ao planejamento de futuro , a idéia de que governar é ligado a mudança efetiva da qualidade de vida das pessoas sob uma ótica de percepção constatável.
Para muitos o manter e conseguir se satisfazer com isso é um ganho efetivo.
O que controla nossa ganância e insatisfação constantes?

Não tendo a certeza da efetividade do controle, mas constata- se que fabricam- se leis.
As leis.
Quando reflete sobre as leis, bem que gosta de pensar no Alcorão ou na Bíblia.
Leis definitivas?

Os livros sagrados não são escritos pelos homens.
Não se tem os autores dos livros como seus escritores.
Seu texto emana de Deus que é único e onipotente

É o criador e o Senhor absoluto dos céus e da terra e de tudo quanto existe neles.
Os homens são seus servos de seu poder ilimitado e discricionário.
Segundo Mansour Chilita em seu Alcorão, o livro sagrado do Islã.

Pensando nas leis absolutas e na relatividade como forma de ser brasileira.
O nosso kata ( forma) é ligado a plasticidade moral?
Um exemplo é quando estudamos o que se entitula de processo legislativo.
A genêse das leis estudada na constituição brasileira e esmiuçada pelos juristas nacionais.
Segundo a Constituição Federal brasileira, as medidas provisórias são editadas pelo Poder Executivo, ou seja, assinada pelo Presidente da República quando o Governo constata que deve intervir na realidade em casos extraordinários de necessidade e urgência e relevância.
Para não abusar da lógica interpretativa apenas uma observação.
O significado de urgência é algo que deve ser feito com rapidez sob pena de não tendo agido criar mais necessidades ou carências para alguém.
O Governo criou uma Companhia de Seguros por Medida Provisória!
Constata- se que o princípio de separação dos Poderes e a lógica de Estado Democrático de Direito está em um fraseado complexo mas distante da realidade das pessoas.
O império brasileiro ficará para quem se torna o Presidente da República.

A racionalidade e a espiritualidade convivem na Sociedade Consumerista em constante necessidade de meditação.

O vazio preenche e não há lei que faça o pássaro parar de cantar.

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