sexta-feira, 16 de abril de 2010

O horizonte sem fim

Pensando sobre a constante luta política, a interminável necessidade de consumir, o sentido que deverá existir entre o nascer e o morrer e como lidar com esta questão constante quando se é tomado pela gula, pelo desejo e pelas cobranças sociais.
Pensando sobre o amor , os sentimentos, o ficar junto, a paixão incontida, o quanto é fugaz o prazer maravilhoso e incontrolável do orgasmo.
Pensando em quando todos querem respostas certas, a necessidade de desenvolvimento e evolução, de glória e culto a algumas pessoas ou coisas.
Pensando sobre as notícias, o racismo, as lutas pela dignidade, a hipocrisia, a necessidade de se estar consciente constantemente quanto ao que é aceitável no mundo em que temos que conviver com diferentes modelos de pensamento , com a violência que descarta qualquer justiça ou contenção.
E fica pensando e se questionando na possibilidade de agir como o Buda que passou anos olhando para uma parede e desenvolvendo uma forma de respirar e isto virou um ícone ,uma descoberta, uma resposta.

As coisas mais fracas do mundo podem superar as coisas mais fortes do mundo.
No mundo nada há de mais fraco e maleável do que a água, entretanto nada há de melhor do que ela para atacar as coisas duras e fortes.
Pois a ela não há alternativa alguma.
O fraco pode vencer o forte e o maleável pode vencer o duro.
Todo mundo sabe disso, mas não o pratica.
Tao Te Ching
Lao Tzu.

Quando se está no Caminho as respostas surgem do profundo silêncio, do respeitoso sorriso e do prazer da gratidão.

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