quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Primavera em Curitiba
No Caminho e as eternas perguntas.
Deveria fazer sentido a andança por este Caminho invocado desde tempos imemoriais.
Identificado com o ronim - aquele que vaga no urbano selvagem para sobreviver- que possui como luta a de não ter senhor em mundo tomado por escravizantes.
Feliz enquanto perguntar e não se conformar e pensar que pode ser melhor e diferente e destemida entre as inúmeras tentações e ofertas e doenças e dívidas e sorrisos e ilusões.
Deve enxergar que existe a gula e será contida por princípios de contenção.
Deveria ser uma letra de rock, uma composição, algum hit para o coração eterno apaixonado, sem idade, sem dores, apenas desejo incontrolável sem culpa...
Não será cantado para Voce, nem declamado entre gritos e lágrimas, ou lembrado por ser um momento de reflexão embalado pelo seu violão...
A primavera, o amor, o espelho...
Voce tem de se perguntar sobre o que é importante para si.
Será liberdade o amor, pode ser crucificado outra forma de ser?
Admitir o vício, mergulhar no que é fugaz, entortar- se para a luz, haja psicoterapia em salas decoradas e escuras e algum sentido na tarde quente...
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Fernando Antonio Rego de Azeredo,
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