segunda-feira, 9 de março de 2015

Conto da profecia

A poesia vem ao fim das histórias.
Pássaros haviam cantado esta lenda e ela se repete desde que existem apaixonados.
Sonhou que havia acontecido isto, algum espírito disse-lhe que devia realizar esta ação, o que move alguém a fazer alguma coisa?
De alguma semente que transformou- se em árvore, de corações partidos, das respostas que se deduzem, da oração diária ao Senhor dos Exércitos para aplacar este espírito conflituoso.
Não dormi a noite pensando em Voce.
Nunca mais haveria nenhum contato, os bosques e as doçuras do mundo a levaram para longe daqui.
Como uma tempestade incontrolável  Voce  ressurge da forma mais terrível. Inesperada, seca, urgente, imperiosa.
Fluir e as chuvas inundaram as florestas, as corredeiras aparecem , a montanha permanece da mesma forma.
A verdade se descortina e todos os montes se abrem na inescapável teia da vida e das escolhas .
No Caminho o grito de angústia.
 A necessidade de respostas, o clamor aos céus, o desejo do milagre, a pergunta que não se cala...
Todo o bem que fizeres será sua contribuição para a diminuição da dor do mundo.
O frescor da  paz de espírito, o alívio  da compaixão,  a necessidade interminável de aplacar a ira que move a matança e a insensatez , percebo o desejo incontrolável do caçador faminto, do conquistador  e assim a profecia se consolida, o milagre se materializa e a paz de espirito estabelece- se.
O oculto e o aparente se descortinam a quem se submete ao Senhor.

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