domingo, 20 de maio de 2012

Os imperativos da razão


  A dignidade da pessoa humana.
Com saudade do mais ingenuo, inocente, desarmado, leve, com a curiosidade  menos cética, o amor sem cicatrizes, o ar mais fresco , a sensação de voar  com mais mêdo.
A sensação de ter atingido a iluminação. A ansiedade é a mãe de todos os momentos acordada.
Estudando Kant e o que se apresenta como os imperativos  ligados a ética, a moral e ao direito.
Para alguma busca de entendimento de tão complexas definições sobre o espírito humano, devemos retornar a idéia de consciência com vontade , livre arbítrio, utilização da racionalidade.
O imperativo é aquilo que deve mover suas decisões.
A emoção, os hormônios, o lutar e fugir não são considerados.Serão abafados, engolidos, a racionalidade econômica torna tudo pasteurizado e previsível? 
As amarras do consumismo e da obrigação de prover e sustentar e resolver  nos explicam todos os atos do cotidiano.
Será um determinismo a declaração da guerra insidiosa de todos contra todos como observamos no trânsito da selva urbana?
O juízo do humano. 
Os imperativos hipotéticos  são analíticos, quem quer o fim deve querer o meio para alcança-lo.
Os imperativos categóricos  são aqueles que independem da vontade  do sujeito e é universal e necessária.
A dignidade da pessoa humana é um imperativo categórico.
Não ferir, não fazer sofrer, respeitar, tolerar , querer bem, proporcionar vínculos, afastar a solidão, dar amparo, saber amar e deixar os dias fluirem.
Dos imperativos categóricos surge a liberdade como o supremo bem, a Vontade livre  para não haverem mais escravos , explorados, objetos de alguma perversão, alívio para loucas  e insaciáveis.
O que é universal, aceito por toda a humanidade, indiscutível?
Quantos são assassinados diariamente, virá algum demônio vingador aplacar as injustiças e os desmandos da Sociedade gulosa e conectada ao seu individualismo e direitos gratuitos por existir e ter o dever de viver maravilhosamente?
Cigarros de todos os tipos, bebidas, drogas licitas e ilícitas, a necessidade de dinheiro com prazer e satisfação,  que o amanhã seja livre, a metereologia a satisfaça, a humanidade se ajoelhe aos seus desejos e desfrutes.
 A suprema dignidade é sobreviver .

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