sexta-feira, 2 de março de 2012

Visão urbana

No Caminho a solidão, a ingratidão e o simples constatar de nossa insignificancia face ao Universo nos desperta como a ursos hibernados.
Procuramos algo a dignificar.
Intensidade da vida.
A nobreza como algo que nos conscientiza da beleza e milagre de cada instante.
Devemos nos amar primeiro de tudo.
Nós, as pessoas livres , adoramos a liberdade.
A entendemos como uma conquista diária.
Preferimos, ao nos vermos tendendo a depressão e a alguma incontrolável tristeza, a energia gerada por um despertar de ódio, a violência, enfrentar o suor, a fúria descontrolada da natureza.
Saudamos as tempestades , olhamos altivos para o heroísmo óbvio da luta pela sobrevivência, a obsessão contra a doença e os limites da mesquinhez e da tolerância que dá as mãos ao desrespeito.
Enfrentamos o grito de angústia, não nos vitimizamos, longe de nós qualquer compaixão ou bóia sobre a realidade que quer nos afogar.
Amamos de qualquer forma, independente de distâncias ou de suspiros infinitos.
Aqueles que entendem a velhice como a maior recompensa, que põe sua visão na alta montanha, no fundo do mar ou na imensidão dos conflitos urbanos, somos solidários.

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