sábado, 9 de janeiro de 2010

2010 e o Símbolo Achado

Praticante da espada que dá vida em abundância, o Kendô, participei de uma cerimônia de Primeiro treino do Ano.
Fazem- se as reverências aos antepassados, aos mestres e aos presentes.
O Sanpai, o mais antigo e experiente presente, apresenta as explicações do que está para acontecer, esclarecendo sobre sua roupa diferenciada.
Cada pessoa tem o momento de bater suas palmas rituais, acender o incenso e fazer concentradamente seu pedido .
Deve ao término despedir- se do local de Ano Novo.
Ao final toma uma dose do saquê, de maneira formalizada, com a forma certa de servir e o copo adequado. Encerra- se o ritual.
O Ano - Novo do samurai.
Refletindo sobre a simbologia e seus significados, reflexão que brota da experiência vivida e estimulada após a leitura do livro O símbolo perdido, do autor norte- americano Dan Brown, com tradução de Fernanda Abreu , editora Sextante.
O livro é um roteiro de aventuras com descrição de assassinatos justificados pela busca de um poder superior.
O grande segredo liga- se a Maçonaria. Entretenimento sobre um tema que desperta curiosidade.
Os símbolos permitem digressões eternas. Algumas poucas se seguem.
Realizando um corte nos pensamentos visando a tocar na ligação entre a cerimônia de Ano Novo e o livro, chega- se ao que isto contribui para o Caminho.
O que está no Caminho, entendido como base de um trabalho espiritual superior , sente em certa medida, que os símbolos são também uma forma de aproximação do Ki.
Os símbolos marcam o espaço físico.
Tornam sagrado um local. São configurados para serem respeitados, provocarem reflexões , estimularem atitudes desejadas, fomentarem diálogos concentrados no aperfeiçoamento técnico e seus desdobramentos espirituais.
Existem quem tema os símbolos.
Está dito que cada pessoa é um Templo.
Somos símbolos constantes.

A Sociedade precisa de símbolos. Nós temos nossos símbolos.
Quais são os seus?

''Suas raízes estão nos mundos acima e seus galhos na terra abaixo.
É a árvore de toda a Eternidade.
Sua raiz pura é Brahman- o Imortal Doador da Vida
que nínguém pode transcender.''
Upanixade Katha século 5 aC.

Este é o ano do Tigre!

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