
Quando tudo está bem , as digressões transcorrem sobre o grande mundo.
A dor leva ao zen.
Quando o monge estava meditando durante muito tempo olhando para a parede, ele foi acometido por uma dor de garganta?
Não dormir, não conseguir respirar, para onde vai a filosofia?
O desespero é respirar, resolver.
Não resolve.
Os curandeiros não sabem o que fazer.
Os conselhos da humanidade e a reflexão cruel: e quem não tem recursos, não tem dinheiro, não tem quem lhe fale nada.
A filosofia invoca a guerra, a luta incessante quando se está cercado, a opção de fechar- se, torna- se irascível, mórbido, sem humor, unicamente focado em viver, e conseguir superar as 24 horas ininterruptas de desconforto e ardência e não conseguir engolir.
São diversas noites, a dor e o desconforto e o mundo continua impassível, a rotina maravilhosa, os prazeres, tudo está no mesmo lugar, a corrupção endêmica, os nascimentos, os escândalos, a vida maravilhosa quando se está bem.
A poesia continua a base de antibióticos, antiinflamatórios, antialérgicos, injeções, e Louis Armstrong.
A dor se desfruta quando se imagina que é sofrer ou morrer.
Ela a de passar. Mas sem dúvida em vários momentos a morte será um alívio.
A morte aparece como um sentimento egoísta. Tudo continuará igual. O sol nasce sempre.
A música induz ao prazer, a maravilhosa melodia sobre a lua que escorre pelo rio.
Vivo nesta solidão que separa os homens de seu destino.
A espada será abundante em vida, a luta e o empenho fortalecem o espírito e o grande vazio é a alegria de quando a dor se vai.
O que não nos mata nos fortalece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário