segunda-feira, 23 de setembro de 2024

Do deserto a primavera

 No Caminho e o autoconhecimento.

Dias de tristeza e angustia. 

O amor e a falta de dinheiro  aliado a sentimentos de culpa e responsabilidade explodem o coração, arrebentam as comportas, inundam o Ser de pesar, ansiedade, tristeza.

Privação, fome e desespero, solidão dolorosa, a necessidade  de bóías no oceano tempestuoso, de conforto, de algum terreno que não o cubra de feridas e cortes sangrentos, o retrato de Dorian Gray  e pagar religiosamente por isso...

As imagens são de uma alma desequilibrada. 

Extremos, a contenção não desperta poesia, não traz a dopamina, o ardor do vôo , da disputa eterna, o Prometeu acorrentado.

Do mesmo mar que afoga surgem as ondas que regeneram e deste cérebro da caixa escura onde todos os signos surgem de nossas percepções e pensamentos, de ancestrais e subconscientes e inconscientes e conscientes e meditações transcendentais e a cura virá em brilho e volta do prazer e maços de dinheiro na conta bancária para poder tornar- se um filósofo .

Os ventos a tragam para embriagar- se  de amor e luxúria e desapego da materialidade sufocante

Que o frescor da mata após a garoa fria a façam tremer de vontade de viver e amor inconsolável.

Que a saudade a fortaleça e toda possibilidade de alegria seja esforço enfurecido que a mova para a Vitória que lhe seja satisfatória!

Atravessaremos o deserto mastigando serpentes e penteando- se com cactus e os sentimentos apaixonados realizarão a mudança necessária !

Cada hora de esforço é menos tempo de queixas. 

O que não nos mata nos fortalece.
 

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